quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Musica é o meu remédio... E eu gosto dos genericos!



atraves das eras, toda nova tendencia musical acarreta consigo uma serie de bandas e artistas que independente da quantidade de sucessos acaba sumindo junto com a moda e dando esporadicos sinais de vida dos seus membros perdidos em drogas ou em conversões religiosas. Tears For Fears, Alice In Chains, Culture Club, Oingo Boingo, Westlife, Five... são incontaveis! Quem tem tv a cabo pode assistir ao VH1 e lembrar varios desses one-hit-wonders (ou mais-hits-wonders)

Não é segredo que eu sou fã assiduo da cena do pop-punk (ou seja lá como você chama) gringo. Fall Out Boy, All Time Low, We The Kings, Mayday Parade e Boys Like Girls, entre outros, figuram em minhas playlists. sendo assim e ai que vou situar meus exemplos.

os polemicos, talentosos e odiados meninos do Fall Out Boy implacaram diversos sucessos na gringa e no mundo, superando diversas bandas que abriram espaço para o que se convencionou chamar emocore (sendo que o "verdadeiro" emocore, de bandas como Hot Water Music e Saves The Day, é vezes mais cru e simples) como o My Chemical Romance e o Panic! At The Disco. O quarteto liderado pelo paizão Pete Wentz esta lançando seu quinto disco de estudio e parece que não via ser tão cedo que eles sairão do topo.

Mas o que diferencia o Fall Out Boy do All Time Low? o mesmo que diferenciava do Bon Jovi do Poison. São 2 fatores a serem apontados:

1-A Motivação
O Fall Out Boy é, desde o inicio, uma banda de tres musicos e um poeta. a parceria entre Pete e Patrick é magica e, arrisco eu, em alguns anos, quando o estilo não for mais moda, sera digna de ser lembrada. Outras bandas não possuem a mesma quimica, estão ai pelo prazer de tocar, pra viver o sonho, ou pra aparecer... uma banda em que o talendo não 100% genuino e notavel não implacara na historia, só no momento. para sobreviver é preciso talento e(ou) inteligencia, isso manteve a Madonna, a Britney e o U2 na estrada. Não se precisa ser "musico" no sentindo erutido ou tecnico da palavra, mas tem que haver alma no que você faz.

2-O Talento
A não ser que você esteja no ramo do Pop ou do Hip-Hop Gangsta, é preciso haver conteudo no que se faz... não é qualquer sentimento, não é qualquer arranjo, não é qualquer solo que vai fazer de você um artista de verdade.
não é questão de tecnica ou eruditismo, mas sim de dedicação e vocação... qualquer um pode fazer arte, quase ninguem pode fazer historia. é muito fácil falar "você pode tirar tirar tirar as crianças do verão, mas nunca vai tirar o verão de mim!", não é de tudo pobre, mas não é realmente poesia... não importa o assunto, Page e Plant escreviam sobre Senhor Dos Aneis (de formas genias alias). O que importa é a sinceridade e a poesia ao entregar essas linhas aos ouvintes. Afinal é muito facil subir com o que vende, mas muito dificil de manter no topo.

Ainda assim... regras possuem exeções, poetas sempre foram marginalizados, incompreendidos e deixados de lado e, mesmo que as bandas que somem não possuam genios (afinal, não se produzem Kurts Cobains em massa), isso em nada desmereçe seus membros e suas canções. pequenas coisas tem de ser descobertas antes das grandes. Não foi o Fall Out Boy que me trouxe pro Pop-Punk, foi o Yellowcard (que vocês devem conhecer de Ocean Avenue e Only One). o Oasis não seria nada sem o Blur.

As bandas genericas são algo pelo qual deviamos ser gratos. o Nirvana não teria sido o sucesso arrasador que foi sem ter o Alice In Chains, o Soundgarden e o não tão generico Pearl Jam pavimentando seu caminho e aparando sua queda. Essas bandas consolidam a cena e incrementam a Fan Base do genero cada uma com seu tempero.

Das cabeleiras, saltos e clipes simples e inteligentes do We The Kings, até as franjas, roupas de cafetão e palhaçadas do All Time Low. essas pequenas diferenças e poesias são o que levam a musica pro futuro. Ou seja, o Silverchair e o Foo Fighters, os filhos e a fenix do nirvana que trouxeram uma nova cara pro rock pós-grunge. o Foo Fighters ta ai... e o Silverchair?

Finalizando, o ouvido de ninguem aguenta ouvir sempre o mais complexo ou bem feito ou poetico do estilo. Wannabes ou Neverbes que sejam, o genéricos nos trazem a "brisa de ar fresco"... a pequena novidade.

Por isso: VIVA OS SUMIDOS! E que atire a primeira pedra quem nunca tomou um generico.

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